quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

FELIZ ANO VELHO

A primeira postagem do ano é sobre literatura. Vou falar de um livro que não saiu da minha cabeça desde que terminei de ler. Trata-se de "FELIZ ANO VELHO", de Marcelo Rubens Paiva, um dos maiores best-sellers dos anos 80. O livro originalmente lançado em 1982, descreve o processo de recuperação e as lembranças de um rapaz que ficou paraplégico aos 20 anos de idade.
O texto franco, direto, escrito com grandes doses de carisma e, por que não, bom humor, não se limita a lamentar a má sorte de um rapaz que deu um mergulho em um lago raso e partiu a coluna vertebral. Na verdade, Feliz Ano Velho mostra toda a inquietação de um jovem que viveu plenamente, como se cada minuto de sua vida como se fosse o último.
A maneira sincera com que Marcelo lembra de seus namoros e casinhos, admitindo momentos de fraqueza - como a vez que broxou - e grandes conquistas como o dia em que mexeu o braço pela primeira vez ou o carinho dos inúmeros amigos (muitos mesmo) que acompanharam sua recuperação tornam a experiência de vida deste rapaz - ele ainda teve o pai, o deputado federal Rubens Beyrodt Paiva assassinado durante a ditadura - uma verdadeira lição de que a vida é boa pra caralho.
Marcelo opta, conscientemente, por um texto maduro em que fala das suas experiências sem cair na pieguice de livros de auto-ajuda, sem querer dar uma de mocinho, de pobre coitado. Como ele mesmo disse um ano após o acidente. "Meu futuro é uma quantidade infinita de incertezas. Não sei como vou estar fisicamente, não sei como irei ganhar a vida e não estou a fim de passar nenhuma lição. Não quero que as pessoas me encarem como um rapaz que apesar de tudo passa muita força. Não sou modelo para nada. Não sou herói, sou apenas uma vítima do destino, dentre milhões de destinos que nós não escolhemos. Aconteceu comigo. Injustamente, mas aconteceu. É foda, mas que jeito..."
Passados 27 anos, o primeiro livro de Marcelo Rubens Paiva, “Feliz Ano Velho”, ainda é um dos mais vendidos em todo o País. A autobiografia, que virou peça e depois filme, fez do autor um símbolo da juventude brasileira nos anos 80.

Estou deixando o link para download do livro. Quem tiver a curiosidade de baixar e ler, vai descobrir o quão fúteis são os motivos que nos fazem reclamar da vida!




MARCELO RUBENS PAIVA

Outras obras que escreveu são, pela ordem, Blecaute (1986), Ua:brari (1990), As Fêmeas (1992), Bala na Agulha (1994), Não és Tu Brasil (1996), Malu de Bicicleta (2004), O Homem que Conhecia as Mulheres (2006) e A segunda vez que te conheci (2008). Todos são editados pela Editora Objetiva.
Desde 1989, depois que estudou dramaturgia no CPT do Sesc, em São Paulo, ele estreou no teatro com a peça 525 Linhas, dirigida por Ricardo Karman. Em 1998, estreou E Aí, Comeu?, peça dirigida por Rafael Ponzi, que depois mudou de nome pra Da Boca Pra Fora. Com ela, ganhou o Prêmio Shell, melhor autor, em 2000.


segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

SALVADOR DALI

"Como posso querer que meus amigos entendam as coisas loucas que passam pela minha cabeça, se eu mesmo, não entendo?"

Salvador Dali

MEU PINTOR FAVORITO. Seus quadros me lembram muito o som do Pink Floyd. Parece que faz uma espécie de trilha sonora. Eu entendo que o Surrealismo também é psicodelia.

"Salvador Dali nasceu em 11 de maio de 1904, na cidade catalã de Figueras (Espanha), região que foi também uma espécie de pano de fundo para grande parte de sua obra.
Surrealista desde 1928 (ano em produziu, com Buñuel, o filme" Un perro andaluz" e se incorpora ao grupo surrealista em Paris). Em 1938, fiel aomesmo tipo de pintura, modificou sua orientação temática até chegar a quase mesmo mistricismo. É cada vez mais atraído para o Surrealismo a partir de 1.929, e influenciada pelas teorias de Sigmund Freud. Casou-se com Gala Eluard que fora antes sua amante, que além de ser a musa inspiradora, foi uma grande colaboradora e organizadora de seus afazeres. Mas foi ela também que sua ganância incentivou Dalí a banalisar a sua arte. Sua melhor produção é considerada a que ocorreu entre os anos 29-39.Dalí pintou suas obras mais famosas. As pinturas desenvolviam interpretações e associações irracionais, dependendo do ponto de vista, de acordo com o método crítico-paranóico por ele criado. Conferiu à sua obra sempre uma aparência acadêmica com impecável precisão fotográfica. No final da década de 1930, Dalí estava começando a ser reconhecido nos Estados Unidos, onde as atitudes face às novidades artísticas eram menos conservadoras do que na Europa. O início da Segunda Guerra Mundial e a vitória dos alemães sobre a França, em 1940, levaram Dalía fugir para os EUA, onde ficou oito anos. Durante a Segunda Guerra Mundial, com a invasão alemã em 1940, vai para os Estados Unidos, onde teve inúmeras oportunidades para usar seu talento. A América também despertou seu lado exibicionista, tornou-se uma super-celebridade. Em 1962 cria grandes pinturas como a "Batalha de Tetuán".Recebe em 1964 a Cruz de Isabel a Católica e un ano depois; realiza una grande exposição em Tókio. Em 1973 é inaugurado o Museu Dali. Os últimos anos de Salvador Dalí foram obscurecidos por um distanciamento de Gala, que morreu em 1982. No mundo das artes crescia a preocupação com a quantidade de obras falsas que lhe eram atribuídas a Dalí. O próprio Dali sabia de sua parcial culpa, pois que muitas vezes chegou a assinar centenas de folhas em branco que seriam obviamente usadas de forma ilícita. Em 1986 sofreu graves queimaduras por causa de um incêndio,ocorrido em seu quarto.A partir de então vive prostrado em uma cama na torre do Museu de Figueres. Faleceu em 20 de janeiro de 1989, anos 84 anos deidade. Seu corpo embalsamado está enterrado em uma tumba sob a cúpula do Museu de Figueres (Espanha)."

O SURREALISMO

Os surrealistas buscam essa utopia liberando o mundo para o lado passional, para o inconsciente que havia sido revelado pelo psicanalista Freud. Sonhos e desejos são o material favorito do surrealismo. O artista tenta colocar em contato seu subconsciente com a obra de arte, eliminando a consciência no ato criativo. Serve-se de múltiplos caminhos: os sonhos, os mitos, a fantasia, as visões, as alucinações que produzem as drogas. Com tudo isso, buscam encontrar a percepção sensitiva e as possibilidades de expressão.

Uma das minhas telas favoritas é "O Anjo Surrealista" de 1969 (abaixo). Incrível a sensação de imensidão que eu sinto quando olho pra ela. Espero que gostem.

Fonte: http://br.geocities.com/tetraides/Home/home.html



Quem quiser conhecer mais sobre surrealismo e outras obras de Salvador Dali, compensa dar uma passada nesse site. Tem muita coisa legal. Espero que gostem!
Abraços.... Até a próxima postagem.

domingo, 21 de dezembro de 2008

THE DOORS "As portas da percepção"


"Há coisas que conhecemos, e coisas desconhecidas, e entre elas há as portas."

"Irreverente, poético, ousado, explosivo. São alguns dos adjetivos que formam a história e ajudam a compreender o trabalho da banda. Tudo começou quando Morrison(foto) conheceu Ray Manzarek, um tecladista de formação clássica e com bastante experiência no jazz, na faculdade de cinema da UCLA, em Los Angeles. Jim resolveu mostrar algumas de suas poesias para Manzarek, que ficou bastante impressionado com o que leu. Depois, juntaram-se a eles o baterista John Densmore e o guitarrista Robby Krieger.
O nome The Doors (as portas) foi escolha do vocalista, que fez menção a um verso do poeta inglês William Blake, que dizia que “Quando as portas da percepção forem abertas, o homem verá as coisas como elas realmente são: infinitas”. Para o quarteto eram as portas do rock ‘n’ roll que estavam prestes a serem abertas.E foi em janeiro de 1967 que o poema de Blake se contretizou na vida do grupo. The Doors não foi só um bom disco. Acompanhado dos singles ‘Break on Through’ e ‘Light My Fire’, o registro virou uma pérola entre os amantes do rock. Ali está praticamente tudo o que serviu de base para a carreira da banda e que ajudou a consagrá-los no mundo: o vigoroso vocal de Morrison, bateria e teclado jazzísticos e uma guitarra eclética e competente. Para fechar a obra com esplendor, nada menos que ‘The End’

Como ninguém é de ferro, aconteceu o que na época nenhum fã previa, ou não queria jamais acreditar. Em julho de 71, enquanto LA Woman recebia ótimas críticas, Jim foi encontrado morto na banheira de um hotel em Paris, onde havia se mudado com a namorada Pamela, para se dedicar ao cinema, sua outra paixão. A morte só foi divulgada dias depois, para evitar uma enterro-espetáculo como havia acontecido com Janis Joplin e Jimi Hendrix.
Morre o homem e vive o mito! Após a notícia do falecimento percorrer o mundo, foram levantadas suspeitas sobre a real a causa da morte do músico. Declarado vítima de ataque cardíaco fulminante, duvidas começaram a despontar na imprensa: não se sabe, por exemplo, porque as autoridades americanas e francesas não tinham registro de sua presença na França naquele momento. Se ele tinha uma casa alugada, por que estava com sua mulher num hotel? Por que Pamela nunca falou no assunto? Por que não foi feita uma autópsia? E por que os integrantes da banda não puderam ver o corpo?
São dúvidas que provavelmente continuam sem respostas. Mas a magia da história do The Doors parece não ter fim. Longa vida ao The Doors."


Vídeo you tube: The Doors Wild Child (versão rara em estúdio muito massa):


Abraços!!!!!

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008


"Amanheci em cólera. Não, não, o mundo não me agrada. A maioria das pessoas estão mortas e não sabem, ou estão vivas com charlatanismo. E o amor, em vez de dar, exige. E quem gosta de nós quer que sejamos alguma coisa de que eles precisam. Mentir dá remorso. E não mentir é um dom que o mundo não merece..."

Clarice Lispector

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Vinícius de Moraes

Foi um diplomata, jornalista, poeta e compositor brasileiro. Vinicius de Moraes pegou o terceiro lugar, atrás de Pablo Neruda e Gabriel Garcia Marques, numa eleição feita na internet para apontar as 100 personalidades mais influentes da cultura latino-americana.
Jornal do Brasil - Caderno Idéias, 08/11/08
Gosto muito destes dois textos dele. Espero que alguém goste também. Abraços!


"Um dia a maioria de nós irá se separar. Sentiremos saudades de todas as conversas jogadas fora, as descobertas que fizemos, dos sonhos que tivemos, dos tantos risos e momentos que compartilhamos... Saudades até dos momentos de lágrima, da angústia, das vésperas de finais de semana, de finais de ano, enfim... do companheirismo vivido... Sempre pensei que as amizades continuassem para sempre... Hoje não tenho mais tanta certeza disso. Em breve cada um vai pra seu lado, seja pelo destino, ou por algum desentendimento, segue a sua vida, talvez continuemos a nos encontrar, quem sabe... nos e-mails trocados... Podemos nos telefonar... conversar algumas bobagens. Aí os dias vão passar... meses... anos... até este contato tornar-se cada vez mais raro. Vamos nos perder no tempo... Um dia nossos filhos verão aquelas fotografias e perguntarão: Quem são aquelas pessoas? Diremos que eram nossos amigos. E... isso vai doer tanto!!! Foram meus amigos, foi com eles que vivi os melhores anos de minha vida! A saudade vai apertar bem dentro do peito. Vai dar uma vontade de ligar, ouvir aquelas vozes novamente... Quando o nosso grupo estiver incompleto... nos reuniremos para um último adeus de um amigo. E entre lágrima nos abraçaremos... Faremos promessas de nos encontrar mais vezes daquele dia em diante. Por fim, cada um vai para o seu lado para continuar a viver a sua vidinha isolada do passado... E nos perderemos no tempo... Por isso, fica aqui um pedido deste humilde amigo: não deixes que a vida passe em branco, e que pequenas adversidades sejam a causa de grandes tempestades... Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores... mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos!!!"

Vinicius de Moraes(1913-1980)
Balada feroz



Canta uma esperança desatinada para que enfureçam silenciosamente os cadáveres dos afogados Canta para que grasne sarcasticamente o corvo que tens pousado sobre tua omoplata atlética
Canta como um louco enquanto teus pés vão penetrando a massa sequiosa de lesmas
Canta! para esse formoso pássaro azul que ainda uma vez sujaria sobre o teu êxtase.
Arranca do mais fundo a tua pureza e lança-a sobre o corpo felpudo das aranhas
Ri dos touros selvagens carregando nos chifres virgens nuas para o estupro nas montanhas
Pula sobre o leito cru dos sádicos, dos histéricos, dos masturbados e dança!
Dança para a lua que está escorrendo lentamente pelo ventre das menstruadas.
Lança teu poema inocente sobre o rio venéreo engolindo as cidades
Sobre os casebres onde os escorpiões se matam à visão dos amores miseráveis
Deita a tua alma sobre a podridão das latrinas e das fossas
Por onde passou a miséria da condição dos escravos e dos gênios.
Dança, ó desvairado! Dança pelos campos aos rinchos dolorosos das éguas parindo
Mergulha a algidez deste lago onde os nenúfares apodrecem e onde a água floresce em miasmas
Fende o fundo viscoso e espreme com tuas fortes mãos a carne flácida das medusas
E com teu sorriso inexcedível surge como um deus amarelo da imunda pomada.
Amarra-te aos pés das garças e solta-as para que te levem
E quando a decomposição dos campos de guerra te ferir as narinas, lança-te sobre a cidade mortuária
Cava a terra por entre as tumefações e se encontrares um velho canhão soterrado, volta
E vem atirar sobre as borboletas cintilando cores que comem as fezes verdes das estradas.
Salta como um fauno puro ou como um sapo de ouro por entre os raios do sol frenético
Faz rugir com o teu calão o eco dos vales e das montanhas
Mija sobre o lugar dos mendigos nas escadarias sórdidas dos templos
E escarra sobre todos os que se proclamarem miseráveis.
Canta! canta demais! Nada há como o amor para matar a vida
Amor que é bem o amor da inocência primeira!
Canta! — o coração da donzela ficará queimando eternamente a cinza morta
Para o horror dos monges, dos cortesãos, das prostitutas e dos pederastas.
Transforma-te por um segundo num mosquito gigante e passeias de noite sobre as grandes cidades
Espalhando o terror por onde quer que pousem tuas antenas impalpáveis.
Suga aos cínicos o cinismo, aos covardes o medo, aos avaros o ouro
E para que apodreçam como porcos, injeta-os de pureza!
E com todo esse pus, faz um poema puro
E deixa-o ir, armado cavaleiro, pela vida
E ri e canta dos que pasmados o abrigarem
E dos que por medo dele te derem em troca a mulher e o pão.
Canta! canta, porque cantar é a missão do poeta
E dança, porque dançar é o destino da pureza
Faz para os cemitérios e para os lares o teu grande gesto obsceno
Carne morta ou carne viva — toma! Agora falo eu que sou um!


Pra quem quer ler mais de Vinícius:
http://www.pensador.info/autor/Vinicius_de_Moraes/

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Nothing Compares To You

Composição de Prince. Mas fez sucesso mesmo na voz da polêmica Sinead O'Connor (foto). E com toda razão. Muito linda a versão dela.

TRADUÇÃO

Nada se compara a você.
Passaram-se sete horas e quinze dias
Desde que você me tirou seu amor
Eu saio todas as noites e durmo o dia inteiro
Desde que você me tirou seu amor
Desde que você se foi
Posso fazer tudo que eu quiser
Posso ver quem eu escolher
Posso jantar em um restaurante sofisticado
Mas nada
Eu disse nada, pode tirar essa tristeza
Porque nada se compara
Nada se compara a você
Tem sido tão solitário sem você aqui
Como um pássaro sem canção, Oh, Oh, Oh
Nada pode impedir a quedadestas lágrimas solitárias
Me diga baby, onde foi que eu errei
Eu poderia passar os braçosem volta de todo garoto que eu encontrasse
Mas eles só me fariam lembrar de você, Oh, Oh, Oh
Eu fui ao médico, adivinha o que ele me disse
Adivinha o que ele me disse
Ele afirmou "Garota, é melhor você se divertirnão importa o que você faça"
Mas ele é um tolo
Porque nada se compara
Nada se compara a você
Todas as flores que você plantou, mamãeno quintal
Todas morreram quando você se foi, Oh, Oh, Oh
Eu sei que viver com você
Baby, foi duro às vezes
Mas estou disposta a fazer outra tentativa
Porque nada se compara
Nada se compara a vocêNada se compara
Nada se compara a você
Link para ver o vídeo da música no you tube:

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

CAMISA DE VÊNUS E MARCELO NOVA

Eu não posto nada, ninguém comenta nada...... rsrs... Mas tá valendo. Vamos de música. Hoje vou falar de uma banda que me aconpanha desde que me iniciei no mundo do rock... Acho que quando eu tinha uns 12 anos me apresentaram um cd do CAMISA DE VÊNUS ao vivo(VIVA), e foi "amor a primeira ouvida", (se é que alguém me entende). Letras ousadas, realistas e recheadas de palavrões que no início da minha adolescecia desperam em mim o meu gosto pelo verdadeiro rock n' roll e me fizeram sentir mais livre e desentediada (e minha mãe mais irritada...) rsrs...
Formada por integrantes que eram rockers de carteirinha, fãs de Rush, Led Zeppelin e Elvis, o Camisa de Venus, uma autêntica banda de rock nacional, surgiu em Salvador no início da década de 80, quando Marcelo Nova e Robério Santana, que trabalhavam juntos numa emissora de rádio e TV Aratu, perceberam uma grande afinidade de idéias.

O último trabalho do Camisa é o que eu mais gosto. Gravado em 1996, o disco "Quem é você?" é é uma verdadeira obra-prima, um cd pra se escutar inteiro, não é mais um daqueles com apenas 2 ou 3 faixas boas. Destaque para "Esperando um Milagre", "O Mal Que Habita Em Mim","Eu Vi o Futuro" e "Não Sou passageiro" . Tem também "Don't Let Me Be Misunderstood" um misto de inglês com português em uma música, uma verdadeira balada, muito legal, com um solo fantástico.
Link para baixar o disco:

Faixas:
1.Quem é Você?
2.Seu Jeito de Olhar
3.O Ponteiro tá Subindo
4.Não sou Passageiro
5.E se Eu Chegar?
6.Don't Let Me Misunderstood
7.Eu vi o Futuro
8.Bem Vinda ao Meu Pesadelo
9.Radinho de Pilha
10.O Mal Que Habita em Mim
11.Essa Linda Canção
12.O Poder
13.Esperando um Milagre
14.Forças Ocultas
Vídeo da música "O ponteiro tá subindo" Muito legal!!!!

Link: Entrevista massa com Marcelo Nova:
E já que estamos falando de Rock n' Roll e Marcelo Nova, uma pérola das parcerias do rock, dentre várias feitas entre os dois: Carpinteiro do Universo, com Marcelo Nova e Raul Seixas!!! Aprecie sem moderação:
Abraços.........................